08 novembro 2011

Primeiro Voto: Faça Guerra Contra o Pecado


  "Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões" Romanos 6.12

O pecado tem sido muito disfarçado nos últimos dias, sempre aparecendo com novos nomes e caras. Você pode estar sendo exposto a esse fenômeno na escola, faculdade, trabalho ou por meio da mídia. O pecado é chamado por diversos nomes enfeitados - qualquer nome, menos pelo que ele realmente é. Por exemplo, os homens não chamados de pecadores, pois o que têm é um complexo de culpa. Em lugar de confessar suas culpas (pecados) a Deus, para se livrarem delas, procuram ajuda psicológica ou psquiatrica e relatam o que sentem a estes profissionais da mente. Supostamente tais profissionais devem conhecer melhor tudo sobre eles. Após algum tempo, a resposta dada é que foram profundamente desapontados na tenra idade, ou algo parecido. Supõe-se que ao descobrirem que o problema que estão passando é conseguência de uma tragédia na infância se sentirão melhor por não terem culpa.
Tudo isso é ridículo, porque o pecado ainda é o mesmo antigo inimigo da alma. Ele nunca foi alterado. O pecado em nossa vida precisa ser tratado com firme­za. Nunca podemos esquecer disso. “O reino de Deus não é comida nem bebida”, diz a Palavra, “mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17). A justiça repousa à porta do reino de Deus. “A alma que pecar, essa morrerá!” (Ez 18. 4, 20).
Com isto não estou dizendo que temos que ser perfeitos e sem pe­cado. Antes, quero dizer que todo pecado deve ser identificado, nomeado e repudiado, e então confiar em Deus para nos libertar dele, para que não exista qualquer pecado consciente, deliberado em qualquer parte de nossa vida. É absolutamen­te necessário que façamos isso, porque Deus é um Deus santo, e disse para sermos santos porque Ele é Santo. Além do mais, o pecado está no trono do mundo.
Portanto, não chame seus pecados por algum outro nome. Se você é invejoso, chame-o de inveja. Se você tem a tendência à autocomiseração e de sentir-se não apre­ciado pelos outros, mas como uma flor que nasceu para morrer despercebida, que nasceu para desgastar sua doçura no ar do deserto, chame esse pecado pelo que ele é: autopiedade. Você não é um pobre coitado, você é um filho do Deus Todo-poderoso. Arrependa-se e lute contra esse pecado da autopiedade.
Também há o ressentido. Se você está ressentido, admita-o. Tenho conhecido pes­soas que vivem num estado de indignação furiosa a maior parte do tempo. Li sobre um pregador que agia como uma galinha lançada fora do ninho: ele ficava correndo em todas as direções queixando-se e murmurando, sempre dizendo que al­guém estava fazendo-o errar. Ora, caso você tenha esse mesmo “espírito”, tem de tratar com ele imediatamente. Você precisa livrar-se disso. O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado. Em lugar de tentar disfarçar o pecado ou procurar uma tradução grega opcional em algum lugar sob a qual ocultá-lo, chame-o por seu nome correto e livre-se dele pela graça de Deus.
Há também o mau humor. Não o cha­me de indignação. Não tente chamá-lo de algum outro nome. Chame-o pelo que ele é. Porque, se você tem mau humor, ou você se desfaz dele ou ele desfará muito de sua espiritualidade e alegria.
      Por conseguinte, tratemos do pecado com seriedade. Sejamos perfeitamente cândidos. Deus ama pessoas cândidas. Abaixo, esta um vídeo do John Piper que nos ajuda a entender a necessidade de fazer guerra contra o pecado em nossas vidas.



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