07 novembro 2011

Faça Votos para o Crescimento Espiritual


“Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” Efésios 4.13

         Você tem tido como objetivo na vida tornar a sua estatura cada vez mais parecida com a de Cristo? Parece um objetivo ousado, mesmo atrevido, partindo de um pecador como eu e você, não é mesmo? E até seria, se não fosse pelo fato de termos sido criados por Deus como diz Efésios 2.10: “... somos feitura dele, criados em Cristo Jesus”.
O problema é que com o passar do tempo nos acomodarmos com a segurança da salvação que temos e relaxarmos na busca de sermos cada vez mais parecidos com Cristo.
Surge a grande pergunta: Como fazer para alcançarmos a estatura de Cristo? A resposta desta pergunta não tem valor para quem não se importa se está crescendo, “à medida da estatura da plenitude de Cristo”, ou não. Você está se empenhado para seu crescimento espiritual? Se sua resposta for não, então você deve verificar se é convencido ou convertido. Todo convertido de Deus procura alcançar a estatura de Cristo, ou seja, o crescimento espiritual.
Vamos partir do pré-suposto que você seja salvo. Se de fato for, você realmente se importará com essa questão do seu crescimento espiritual. Ao falar de crescimento espiritual estou me referindo ao desejo pela obtenção de novo poder, nova vida, nova alegria e novo reavivamento pes­soal dentro de seu coração. Temos a tendência de estagnarmos em alguns degraus da escada espiritual. Nesta parada espiritual que fazermos começamos ver que muitos estão abaixo de nós, as vezes olhamos para baixo e percebemos o planeta Terra está pequeníssimo, no pé da escada. Mas quando lembramos de olhar para alto percebemos que ainda não subimos nada, pois, estamos querendo chegar a estatura de Cristo. Neste ponto percebemos ao olharmos para cima que a escada desaparece do nosso alcance visual, vai até ao trono de Cristo, e é quando percebemos que ainda temos muito para subir.
Agora, para que esse desejo de reavivamento espiritual se concretize, será necessário fazer alguns votos e empenhar-se para cumpri-los. Se você falhar, prostre-se em humilhação, arrependa-se e comece novamente, mas sem­pre leve em consideração os votos feitos para que você seja cheio do Espírito e não das inutilidades neste mundo.
Sempre que precisamos fazer alguns trabalhos necessitamos de ferramentas e quanto mais ferramentas temos à disposição mais o trabalho é facilitado. Os votos são como ferramentas que irão ajudar a harmonizar seu coração com os vastos poderes que fluem do trono onde Cristo está assentado, à destra de Deus.
Algumas pessoas rejeitam a ideia de fazer votos, mas na Bíblia você en­contrará grandes homens de Deus que foram dirigidos por alianças, pro­messas, votos e compromissos. O salmista Davi não era avesso a fazer votos. “Os votos que fiz, eu os manterei, ó Deus” (Sl 56.12). Quando fazemos votos, nós nos comprometemos com Deus.
O crente carnal e materialista rejeita a disciplina de tais compromissos. Ele diz: “Quero ter liberdade. Não quero fazer votos para não ficar preso a eles. Não creio isso seja necessário. Isso é um tipo de legalismo”. Bem, deixe-me apresentar o quadro de dois tipos de crentes.
Um deles é do tipo que não faz voto algum. Ele não aceita qualquer responsabilidade e compromisso desse tipo. Ele quer apenas ter liberdade. E, de fato é livre, assim como um vagabundo é livre. O vagabundo é livre para sentar-se num banco de uma praça a qualquer hora do dia, dormir sobre um jornal à noite, ser expulso de uma pensão numa quinta-feira pela manhã e voltar a pensão à noi­te para um banho ou lugar para dormir. As vezes aparecem alguns destes aparecem em minha casa. O último que veio estava necessitando muito de um banho, roupa limpa e algo pra comer. Após providenciar o que ele estava querendo, o convidei para vir a igreja. Ele mesmo após me dizer que era um “levita”, nunca apareceu. Esse homem é livre, mas também é inútil. Ele apenas ocupa um lugar no mundo, cujo ar respira.
Examinemos agora outro tipo de crente, talvez seja um empresário, ou diplomata ou trabalhador que carrega consigo responsabilidades e compromissos. Alguém compromissado e trabalhador não é livre. Porém, com o sacrifício de sua liberdade de­monstra poder. Caso insista em ser livre, poderá sê-lo, mas diferente do vagabundo, escolheu, porém, estar amarrado.
Há muitos vagabundos religiosos no mun­do que não querem estar amarrados a coisa alguma. Eles transformaram a graça de Deus em libertinagem pessoal. As grandes almas, entretanto, são aquelas que se aproximam reverentemente de Deus compreendendo que em sua carne não habita bem algum. E sabem que, sem a capacitação dada por Deus, quaisquer votos feitos seriam quebra­dos antes de o sol se pôr. Quem de fato ama Deus acima de todas as coisas, com reverência assu­mem certos votos sagrados. Esse é o caminho para a obtenção do poder espiritual.

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