13 setembro 2011

Vou Proclamar Que...

O Amor de Deus é Insondável
Deus não criou tudo que criara apenas para demonstrar Seu imenso poder, mas também para avultar o Seu imenso e insondável amor. A criação foi a primeira demonstração visível do amor de Deus. Primeiro fez um planeta perfeitamente belo. Além disso, colocou neste planeta um Paraíso, o jardim do Éden, a própria palavra paraíso dispensa comentários. Depois de completar sua criação criou o homem a sua imagem e semelhança. E toda a autoridade para governar o mundo que acabara de ser criado. Que grande amor!
Do solo fez o SENHOR Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2.9).
Um território especial foi dado ao homem. Com todos os tipos de árvores frutíferas a sua disposição. E, é claro que por causa de Sua perfeição, Deus tinha que colocar a árvore do conhecimento do bem e do mal. Se o homem não fosse testado a criação não seria perfeita em sua totalidade. Mas, antes de falar do início da natureza pecaminosa da raça humana continuemos com a contemplação da maravilhosa criação. A esta altura Deus já havia criado o Paraíso e o homem, porém ainda faltava algo fundamental para a existência e continuidade da humanidade. Exatamente, a mulher.
Deus sabia que não era bom que o homem vivesse só por várias razões. A raça humana não se multiplicaria. A solidão, além de não ser boa, como a Palavra de Deus deixa bem claro, também não teria sentido a existência de um único homem num planeta maravilhoso que Deus acabara de criar.
Aqui temos a primeira instituição organizada por Deus, o casamento de Adão e Eva. E, como em todo casamento as instruções são bem claras, muitas vezes esquecidas, mas bem claras.
Deus não deixou dúvidas que ao se unirem o casal deveria deixar de depender de seus pais. O interessante é que ele nem precisava ter dito isto para Adão e Eva, pois não tinham pais como naturalmente todos nós temos. Também é observável que esta é a instrução e não simplesmente uma das instruções. Certamente Deus dá mais instruções sobre o casamento no decorrer de Sua palavra, mas esta é o alicerce de todas. Digo isto porque quando esta instrução é desobedecida todas as outras ficam comprometidas.
Cônjuges que não deixam pai e mãe além de desobedecem a Deus estão deixando de desfrutar das bênçãos do casamento. Faz parte do amadurecimento e fortalecimento do casal enfrentar as dificuldades sozinhos sem o apoio, ou melhor, sem a interferência alheia.
Mas esta não é uma instrução somente para os filhos casados ou prestes a se casarem. É com certeza também para os pais. Na verdade no contexto de Gênesis 2 faz até mais sentido para os pais. Adão e Eva iam ter filhos e precisavam saber disto para não atrapalharem a vida conjugal de seus prospectivos filhos.
Que grande demonstração de amor da parte de Deus. Além, de criar o homem a Sua imagem e semelhança e lhe dar uma companheira semelhante a ele que naturalmente também é imagem e semelhança de Deus. Instruiu os pais da humanidade como terem um bom casamento. Resta nos apenas seguimos e não desobedecermos ao amoroso conselho de Deus.
Deus é perfeito e Seu amor é perfeito também. De fato, nós além de não sermos perfeitos não compreendemos perfeitamente o amor de Deus. Até aqui compreendemos que o Criador tinha uma aliança, um pacto com a sua mais perfeita criação. Adão e Eva eram recém-casados. Estavam em lua-de-mel. Mas o Criador também tinha um relacionamento de amor com eles. E porque não dizer que o Criador e a raça humana também estavam em lua-de-mel. Infelizmente o homem traiu Deus. Consequentemente o relacionamento entre Criador e seres humanos foi quebrado.
Em Gênesis 3:1 vemos a tentação dos nossos primeiros pais e o instrumento da tentação. Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?”. Existem vários conselhos que são dados aos recém-casados e um deles é: “Não permitam que as esperanças terrenas os distanciem do lar celestial”. Mas, isto não aconteceu no princípio.
            Antes da queda o homem tinha um relacionamento intimo com Deus. Era um relacionamento de fidelidade, amor, respeito e amizade. Mas, infelizmente o homem traiu a Deus este relacionamento foi quebrado. A consequência desta traição não foi nada boa. De lá pra cá o homem tem sofrido por causa do pecado. Podemos perceber claramente que tanto nos tempos antigos como nos atuais os problemas da raça humana são semelhantes. Precisamos aprender a vivermos de forma que agrade a Deus independentemente da época em que nos encontramos.

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