16 fevereiro 2011

Lar – Céu ou Inferno?


Efésios 5:18-21

Se nossos lares fossem conduzidos de acordo com a Palavra de Deus, poderíamos pedir aos anjos para descerem e nos visitar e nem ficariam desambientados, disse: Spurgeon. Sem dúvida alguma, a alegria, a gratidão e a humildade deve fazer parte das características de um lugar digno da habitação de seres não pecaminosos. Infelizmente, muitos lares não são governados pela Palavra de Deus—mesmo os lares onde todos professam ser crentes—e as conseqüências são trágicas. Ao invés dos anjos bons se hospedarem em alguns lares, são os anjos maus que se sentem hambientados por lá. A realidade é que muitos lares hoje  terminam em separações. E muitas vezes não estão separados no papel, mas já estão divorciados na pratica. Um poeta disse certa vez: “o lar foi a única benção que sobreviveu depois da queda”. Mas, infelizmente muitos lares hoje em dia são mais parecidos com o inferno do que com o paraíso.
Somente através do poder do Espírito Santo podemos viver em harmonia em nossos lares (Ef. 5:22-23), pais e filhos (Ef. 6:1-4) e chefes e empregados (Ef. 6:5-9). “Enchei-vos do Espírito” é um mandamento de Deus e Ele espera que o obedeçamos. O mandamento está no plural, por tanto se aplica a todos os crentes e não apenas a um grupo seleto. O verbo está no presente—isto indica que este enchimento deve ser constante e não apenas em ocasiões especiais. Quando estamos cheios do Espírito três características são evidentes.
A Alegria, Efésios 5:18-19. A satisfação é uma manifestação do fruto do Espírito (Gálatas 5:22). A satisfação do crente não é uma emoção superficial que, igual a um termômetro, sobe e baixa de acordo com a temperatura ambiente do lar. A satisfação cristã é uma experiência profunda de suficiência e confiança apesar das circunstancias que nos cercam. O crente pode ser alegre em meio a dor e sofrimento. A alegria do crente não é como um termômetro e sim como um termostato. Em vez de subir e baixar com as circunstancias, determina a temperatura espiritual das mesmas (Filipenses 4:11).
A Gratidão, Efésios 5:20. Ser agradecido a Deus uns pelos outros e por tudo que possui é o segredo de um lar feliz, e é o Espírito Santo que nos dá o desejo de ser agradecido. Através de salmos, hinos e cânticos espirituais o crente manifesta sua gratidão a Deus por meio de ações de graças corretas.
O que são ações de graças? É uma demonstração de reconhecimento pelo benefícios recebidos. Quando essa manifestação de reconhecimento deve ser expressa? Sempre! É muito natural e comum agradecer após o recebimento de uma bênção. Por um outro lado, como fez Jonas quando orou  “no ventre do peixe” dizendo: “com a voz do agradecimento te oferecerei...” (Jn 2.1, 9). Dar graças em meio à angústia, deve fazer parte de nossas ações de graças.
Por quais coisas o crente deve manifestar gratidão? A Palavra nos diz “por todas as coisas”. Como  devem ser expressadas as nossas ações de graças? A resposta é: “no nome de nosso Senhor Jesus Cristo”, pois, foi Ele quem conquistou todas estas bênçãos para nós, de modo que as recebemos todas “juntamente com Ele” (Rm 8.32). É também Ele quem purificará nossas petições e ações de graças e, assim purificadas, as apresentará, junto com sua própria intercessão, diante da face do Pai. A quem os louvores devem ser oferecidos? A resposta é: “a (nosso) Deus e Pai”.
A Humilde, Efésios 5:21. Num coral, cada cantor deve saber seu lugar de modo que sua voz se afine com a dos demais. Numa orquestra não deve haver discordância. Repetidas vezes nosso Senhor, durante seu tempo na terra, enfatizou este mesmo pensamento, ou seja, que cada discípulo deve estar disposto a ser o menor (Mt 18:1-4; 20:28) e a lavar os pés a seus condiscípulos (Jo 13.1-17).
A alegria é uma demonstração de enchimento do Espírito, pois, alegria é um dos elementos do fruto do Espírito (Gálatas 5:22).
A música é uma do crente manifestar sua gratidão a Deus. Crentes amargurados têm dificuldades de cantar.
Todo discípulo de Cristo tem que estar disposto a ser humilde. Na verdade a disponibilidade deve fazer parte da vida do crente (Ex. 4.14).

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