06 junho 2011

Efésios 4.25-29 - Abandonando Pecados

Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo. Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim  unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem.
           Apartir do versículo 17 começa uma série de admoestações para que o crente viva de modo digno de sua vocação para não andar como outrora quando ainda era inconverso. A advertência é para retirar a mortalha para que a vestimenta do passado não manche a verstimenta da graça. O argumento é que quando aprendemos de Cristo pessoalmente, a mente será purificada com a proximidade com o Mestre dos mestres. Resumindo, a admoestação é para abandonarmos o pecado, e apergunta é: Como podemos fazer isso?

           Todo bom ensinamento precisa ter uma boa aplicação. Lembra do verso 12, onde diz que a função dos pastores e mestres é ministrar com “vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo”. O ensinamento da Palavra é para que os membros da igreja aprendam a servir com desenvoltura e edifiquem o corpo de Cristo. Portanto, para que o ensinamento seja eficaz, se faz necessário uma boa aplicação prática. Você só aprende uma verdade quando começa praticá-la e ensiná-la.
            Nesta passagem veremos que alguns hábitos pecaminosos precisam ser abandonados. Tais como os hábitos de mentir, de se irar, de furtar e falar mal. Usei a palavra hábito porque o pecado quando se torna um hábito ele fica imperceptível e companheiro no dia a dia. Mas, os que não têm os mesmos hábitos os percebem. O mentiroso mente porque acha que a mentira vai incrementar sua história ou argumento. O que se ira sempre um bom motivo e a culpa sempre é do outro. O que furta sempre tem suas razões e não estou falando de profissionais do roubo, mas de pessoas que se julgam honestas. O que faz fofoca, ou fala mal do próximo, o faz só para informar. Os mais “santos” dizem que é para orar.
            A Mentira, v. 25. Talvez você ao ler “deixando a mentira”, pense consigo mesmo, isso não se aplica a mim. Mas, quando verificamos que a palavra mentira que no original pseudos que literalmente significa falsidade consciente e intencional, num sentido mais amplo, é tudo que parece ser verdadeiro mas não é. Pseudos tem uma conotação negativa, pois, todo tipo de falsificação é fruto de perversão, impiedade e preceitos enganosos.
            Dia desses estava eu num estabelecimento no centro da cidade para fazer algumas fotocópias, e lá havia um livro chamado "Medicina Alternativa de A a Z" para ser fotocopiado, e alguém chegando após entrar no estabelecimento para também fazer algumas fotocópias viu o livro praleira, e, também pediu que fizessem uma para ele. Essa prática é uma perversão, uma maldade, pois, é o mesmo que dizer: “Eu não estou nem aí pelo trabalho que tiveram pra fazer tal obra”. Um autor de livros disse que leva uns dois anos pra lançar um livro, o físico Adauto Lourenço teve muito trabalho pra lançar o dele. É uma perversidade alguém não se importar com o trabalho dos autores e editores e fazer cópias, com a justficativa de que a cópia é mais barata. O barato sai caro, principalmente com Deus, que nos exorta a deixar a mentira.
           Pseudos é a mesma palavra usada em  João 8.44 para o pai da mentira, o próprio diabo. Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira”. A exortação que temos aqui no contexto é para não mais andarmos como os incrédulos, pois, são filhos do pai da mentira e nós somos filhos do Deus da verdade.
           Portanto, tudo que é produto da falsidade ou da falsificação é mentira, tanto para Deus quanto para os homens. O pai da mentira é o único que se alegra com falsidades ou falsificações de coisas originais. Fazer cópias de livros, cds, dvds e assim por diante é ser mentiroso. O crente deve ser verdadeiro e deve buscar praticar em sua vida tudo o que é verdadeiro também. Mas, infelismente existem muitos crentes fazendo cópias e agradando o pai da mentira, mais conhecido como Diabo.
           A Ira vs. 26-27. A ira é uma reação emocional causada por algo que nos desagrada. Em si mesma a ira não é pecado, porque até Deus se ira (Dt. 9.8). No Velho Testamento aparece várias vezes a frase “a ira de Jeová”. A ira santa de Deus é uma parte de seu juízo contra o pecado, e uma boa ilustração é a de quando Jesus se irou contras os comerciantes no templo (Mt. 12.12-13).
            É difícil praticar uma ira santa ou indignação justa porque nossas emoções são manchadas pelo pecado, e não temos o mesmo conhecimento que Deus tem de todas as coisas. O homem vê o externo, mas Deus vê o coração. O princípio no Novo Testamento é que temos que nos irar contra o pecado, mas amar a pessoas.
            Tomemos cuidado com a ira, Satanás odeia a Deus e seu povo, e quando encontra um crente com fagulhas de ira em seu coração, rapidamente procura transformar a fagulha e chamas até o fogo da ira pecaminosa causar prejuízos ao povo de Deus e Sua igreja.
             Furtar v. 28. “Não furtarás” é um dos 10 mandamentos, e quando Deus deu este mandamento Ele estabeleceu o direito da propriedade privada, ou seja, quando você adquiri alguma coisa você tem o direito de permanecer com ela. Todas as admoestações até aqui tem suas razões. Temos que praticar a verdade porque somos membros uns dos outros. Temos que controlar a ira para não darmos lugar ao Diabo. Temos que trabalhar e não roubar para que possamos ajudar aos que são necessitados.
             Um Falar Torpe v. 29. A boca e o coração estão conectados. “Raça de víboras! como podeis vós falar coisas boas, sendo maus? pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca (Mt 12.34). Quando uma pessoas se converte espera-se que haja uma mudança no falar. É interensante rastrear a palavra boca no livro de Romanos. A boca do pecador antes da conversão está cheia de maldição e amargura (Rm 3.14), após a conversão a boca do crente deve se abrir para glorificar a Deus (Rm 15.6) “Para que unânimes, e a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”. Nossas palavras devem transmitir graça e ajudar outros a se aproximarem mais de Cristo.
            Estas coisas entristencem o Espírito Santo, devemos nos despojar delas e nos enchermos do Espírito, assunto que trataremos mais detalhadamente no próximo post.

2 comentários:

  1. 'pastor suas mensagens tem sido uma grande benção em minha vida. Que Deus continue a fazer a sua obra.
    obrigada.
    Ivone fat. vergilio

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  2. Louvamos a Deus por sermos ricos em Cristo. E também porque além de nos salvar, nos orienta por meio de Sua Palavra para vivermos de modo digno dEle. Obrigado pela palavra de encentivo. Deus lhe abençoe.

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