Muitos
não entendem o significado real da Páscoa ou do Domingo de Páscoa.
Há quem acredite, não somente as crianças, que a Páscoa tem
alguma relação com coelhinhos e ovos de chocolate. Apesar da
maioria das pessoas compreender que a Páscoa tem algo a ver com a
ressurreição de Jesus, não conseguem explicar como que a
ressurreição, ovos de chocolate e coelhinhos têm algo em comum.
De
fato, não existe nenhuma conexão entre a ressurreição de Cristo e
as comemorações contemporâneas do Domingo de Páscoa.
A
Bíblia deixa claro que Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana,
domingo (Mateus 28.1; Marcos 16.2,9; Lucas 24.1; João 20.1,19). A
ressurreição de Jesus é o evento mais digno de ser comemorado. A
Bíblia fala dessa importância e 1 Coríntios 15 que diz assim:
“Ora,
se está sendo pregado que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como
alguns de vocês estão dizendo que não existe ressurreição dos
mortos? Se não há ressurreição dos mortos, nem Cristo
ressuscitou; e, se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa
pregação, como também é inútil a fé que vocês têm”.
Temos
que celebrar a ressurreição de Cristo no Domingo de Páscoa. A
ressurreição de Cristo deveria ser comemorada todos os dias. O fato
de que Jesus ressuscitou dentre os mortos no possibilita crer na promessa de um lar eterno no céu ao
recebê-lO como nosso Salvador pessoal.
Dar
importância a ovos de chocolate para comemorar a Páscoa é mesmo
que dar importância ao Papai noel no Natal. Essas coisas que tomam o
lugar de Deus é um tipo de idolatria. Páscoa tem a ver com
libertação do pecado e todo tipo de idolatria, até as invisíveis.
Por falar em libertação, a origem da palavra Páscoa refere-se à libertação dos judeus da
escravidão do Egito. Oprimidos e humilhados depois de quatro séculos
de sofrimento como um povo escravo, os filhos de Israel suspiraram
por libertação e clamaram a Deus. O Senhor ouviu o clamor do seu
povo e deu a Moisés a incumbência de liderar a saída de Israel do
Egito.
A
última das 10 pragas sofridas pelos egípcios foi a morte dos seus
primogênitos. À meia noite do dia 14 do mês de abibe (entre março
e abril), passou por todo o Egito o mensageiro da morte, ferindo a
todos os primogênitos, desde o filho de Faraó até o filho do mais
humilde escravo.
Na
tarde daquele dia, porém, cada família israelita deveria sacrificar
um cordeiro de um ano sem qualquer mancha e aspergir o seu sangue nos
batentes da porta da casa. Ao encontrar uma porta assim marcada pelo
sangue de um cordeiro, o anjo exterminador passaria por cima daquela
casa. Dessa expressão em hebraico, “passar por cima”, veio a
palavra páscoa.
Para
os judeus, portanto, o sangue de um cordeiro era sinal de fé viva em
Deus e de obediência ao seu mandamento, celebrando a libertação da
escravidão e do sofrimento no Egito. Aquele sangue era também um
símbolo de fé na promessa da vinda do Messias Salvador. Por isso, a
Bíblia diz que Cristo é nossa páscoa. Isso significa: Cristo é
nosso Salvador. Ele deu sua vida no Calvário, como o Cordeiro
imaculado, para que todos aqueles que nele queiram crer aceitando-o
como Salvador, sejam libertos da condenação e do domínio do
pecado.
O
domingo de Páscoa é uma bela ocasião para agradecemos a Deus pela
nossa salvação. Então, uma feliz Páscoa, seja feliz na vida, pois
liberto da escravidão sois verdadeiramente livre.
O mundo sempre tentará nos distrair. Mas o verdadeiro cristão, lembra do significado real da Páscoa. Bela reflexão, pastor. Um abraço a todos
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